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Água
Mineral ou Água Medicinal?
Na realidade não existe um pré-definição sobre o que
é uma água mineral e o que é uma água medicinal.
O que define como regra, segundo o "Código de Águas
do Brasil" (decreto-lei 7.841. de 08/08/1945), em seu artigo 1º. é que:
águas minerais "são aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes
artificialmente captadas que possuem composição química ou propriedades
físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com
características que lhe confiram uma ação medicamentosa".
Com o surgimento da era industrial e como conseqüência imediata do
modelo de civilização, o tradicional enfoque que caracterizava a água
mineral pelo aspecto medicinal, foi sendo substituído progressivamente,
em virtude de sua comercialização em larga escala. Por sua vez, a
migração do ser humano do convívio com a natureza para as grandes áreas
de desenvolvimento industrial, gerou uma resistência no inconsciente
coletivo da população, que pelo stress e pela má qualidade de vida dos
grandes centros, está buscando, por caminhos alternativos, uma nova
volta às raízes.
A má qualidade do ar a crescente poluição dos mananciais,
começaram a trazer como consequência, a necessidade do tratamento
artificial da água, para consumo humano, fazendo surgir um mercado, em
crescente expansão, de usar a água mineral como opção de consumo humano
e até mesmo como complemento alimentar.
No entanto, mesmo com a expansão da industrialização (engarrafamento) da
água mineral, as fontes termais, para tratamento de algumas doenças,
especialmente de artroses, fígado e rins, continuam sendo um forte
recurso natural.
Como adiante veremos, no Cone Leste Paulista, a riqueza subterrânea de
nossa região é invejável e nossas fontes naturais são bastante
abundantes e cuja fama tem ultrapassado as nossas fronteiras. No
entanto, vamos conhecer um pouco mais, sobre as origens das águas
minerais.
Duas teorias sobre as origens das águas minerais se confrontam desde há
muitos anos. Existe a teoria da origem meteórica, que afirma que a água
mineral é proveniente da água das chuvas, infiltrada em grande
quantidade, que por fendas nas rochas as leva a grande profundidade,
onde lhe é adicionada determinada quantidade de minerais, tendo como
fator de dissolução desses, a temperatura, que, quanto maior for a
profundidade da água armazenada, maior é a temperatura e por isso se
propicia uma maior dissolução de minerais. Outra teoria, a teoria
magmática, defende que as águas profundas, a partir de fenômenos
magmáticos, como o vulcanismo, por exemplo, tendo como teoria que
essas águas são provenientes de camadas muito
profundas da crosta terrestre, ao se misturarem com as águas juvenis, ou
seja as provenientes de infiltração, recebem adicionais químicos que as
distinguem.
O importante é ressaltar que, toda a água definida como mineral de uma
forma ou outra pode-se considerar medicinal e que sua composição química
pode ser diferente de uma para outra fonte, o que as distingue.
Portanto, as fontes de água mineral são a forma mais comum de ocorrência
das águas minerais, Podendo-se também definir como uma fonte, o
resultado da interseção da superfície freática com a superfície
topográfica; ou seja, a emergência do lençol freático à superfície é
ocasionada por um evento geológico (falhas, fraturas, a interceptação de
um dique, um dobramento, etc.). No entanto, outra
forma de ocorrência pode ser abordada, ou seja, quando a água mineral é
encontrada em captações artificiais, como poços artesianos ou galerias,
podendo a descoberta desses veios
ser ocasional ou resultante de trabalhos de pesquisa.
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